Não, não era habito trata-lo assim antigamente, mas agora nos últimos tempos era mesmo assim que o tratava. Não por desrespeito, mas por carinho...
Veio cá para casa nas ultimas, já não havia esperança, era uma questão de tempo, de dias, meses e apenas meses...
Foi caindo, caindo, caindo...
Tínhamos que o lavar, por fim tinha que o levar em braços para todo o lado, mas nada me custava, não só por estar magro, teria menos de trinta quilos, mas porque o fazia com amor, por ver a forma como agradecia...
Um dia esticou o beicinho e deu-me um beijo, senti que pagara tudo que já fizera por ele e viesse a fazer...
O Joaquim era pequeno só na alcunha... era um grande homem...
Partiu em paz, paz á sua alma...
Até sempre Joaquim (Pequeno...)
domingo, 28 de dezembro de 2008
natal...
O natal já la vai, estamos é quase no novo ano de 2009...
Não é "aquela" quadra especial de que todos falam, talvez porque comecei a vive-la de uma forma diferente dos outros. Em pequeno aprendi, por estas alturas, que há gente que precisa de esmolas, chamavam-lhe "ajudas" para não parecer tão mal a quem as recebia...
Aprendi o que era partilhar, vi crianças como eu, receberem na minha casa o seu primeiro brinquedo, para muitos o único desse e de outros natais...
Era no natal que estava mais em contacto com a miséria, que melhor a conhecia...
Como posso dar o valor ao natal do consumismo???...
No natal falamos em partilha, falamos em amor, falamos em irmandade, falamos em família, falamos, falamos, mas não fazemos nada... natal??? Luzes e folclore...
Não é "aquela" quadra especial de que todos falam, talvez porque comecei a vive-la de uma forma diferente dos outros. Em pequeno aprendi, por estas alturas, que há gente que precisa de esmolas, chamavam-lhe "ajudas" para não parecer tão mal a quem as recebia...
Aprendi o que era partilhar, vi crianças como eu, receberem na minha casa o seu primeiro brinquedo, para muitos o único desse e de outros natais...
Era no natal que estava mais em contacto com a miséria, que melhor a conhecia...
Como posso dar o valor ao natal do consumismo???...
No natal falamos em partilha, falamos em amor, falamos em irmandade, falamos em família, falamos, falamos, mas não fazemos nada... natal??? Luzes e folclore...
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Nem sempre há pachorra...
Não tem dado para escrever, nem sempre existe pachorra para isso e quando não sai...
Até deu para fazer uns contos, mas para isto nada...
Pode ser que melhor...
Até deu para fazer uns contos, mas para isto nada...
Pode ser que melhor...
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Viver em apertos...
Será que não sei viver sem viver em apertos?...
Hoje não resisti e como a "maluquice" já cá andava à muito saiu...
Na biblioteca fazem " A hora do conto", porque não hei-de ir eu, na hora com os miúdos construir, já não se inventa nada, construir um conto à medida deles?
A ideia è levar os miúdos a escolher um tema, até mais miúdos a escolher temas e liga-los construindo uma historia com eles...
Pode ser fácil, mas também pode ser bem difícil, porque podem, são miúdos, cortarem a corrente do pensamento e quem escreve sabe como ela por vezes é de vidro bem fino...
É um desafio aliciante, lá para Janeiro, vamos nessa... vai dar certo...
Não creio que alguma vez tivesse amado a guerra, mas amava os desafios...
Nunca deixei de amar a vida, mas desafiava a morte...
Dizem que não tinha medo, mas tinha, adorava desafia-lo...
Hoje não resisti e como a "maluquice" já cá andava à muito saiu...
Na biblioteca fazem " A hora do conto", porque não hei-de ir eu, na hora com os miúdos construir, já não se inventa nada, construir um conto à medida deles?
A ideia è levar os miúdos a escolher um tema, até mais miúdos a escolher temas e liga-los construindo uma historia com eles...
Pode ser fácil, mas também pode ser bem difícil, porque podem, são miúdos, cortarem a corrente do pensamento e quem escreve sabe como ela por vezes é de vidro bem fino...
É um desafio aliciante, lá para Janeiro, vamos nessa... vai dar certo...
Não creio que alguma vez tivesse amado a guerra, mas amava os desafios...
Nunca deixei de amar a vida, mas desafiava a morte...
Dizem que não tinha medo, mas tinha, adorava desafia-lo...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Inspiração...Expiração....
Não sei como se sentiria um artista que estivesse a pintar uma tela, com muito amor, muito carinho (inspiração), se num repente essa tela lhe fosse retirada...
Choraria?...Sentiria raiva?...Impotencia?...Conformismo?...Saudade?...
Certamente continuaria a pintar outra telas... Talvez mudasse de tons...
A Principio tons fortes, um vermelho vivo... cor sangue, de raiva e sofrimento...
O tempo cura as feridas (?), talvez mudasse de tom, para um verde de esperança, talvez até um "rosa" de sonho...
Quantas vezes o tom era cinza... nem branco, nem preto...
Quantas telas rasgara e deitara fora?... Porquê?.... Não gostara?... Comparara?...
Talvez até conseguisse pintar uma obra prima, porque não duas? (coincidências)...
Se um dia voltasse a encontrar a tela inacabada?... Que sentiria?...
Medo?... Falta de inspiração?... Expiração?...
Não! Nunca expira o que nasceu do fundo do coração...
Como pode alguém comparar a vida a uma tela?... Só um louco...
... porque ficaram as capelas imperfeitas?...
... porque a Vénus ficou mutilada?...
... porque eu...(?)...
Proença a nova, 2008-10-12 - 07 horas...
Choraria?...Sentiria raiva?...Impotencia?...Conformismo?...Saudade?...
Certamente continuaria a pintar outra telas... Talvez mudasse de tons...
A Principio tons fortes, um vermelho vivo... cor sangue, de raiva e sofrimento...
O tempo cura as feridas (?), talvez mudasse de tom, para um verde de esperança, talvez até um "rosa" de sonho...
Quantas vezes o tom era cinza... nem branco, nem preto...
Quantas telas rasgara e deitara fora?... Porquê?.... Não gostara?... Comparara?...
Talvez até conseguisse pintar uma obra prima, porque não duas? (coincidências)...
Se um dia voltasse a encontrar a tela inacabada?... Que sentiria?...
Medo?... Falta de inspiração?... Expiração?...
Não! Nunca expira o que nasceu do fundo do coração...
Como pode alguém comparar a vida a uma tela?... Só um louco...
... porque ficaram as capelas imperfeitas?...
... porque a Vénus ficou mutilada?...
... porque eu...(?)...
Proença a nova, 2008-10-12 - 07 horas...
domingo, 5 de outubro de 2008
Voltam as montarias...
05/10/2008
Abriu a caça, hoje foi o primeiro dia, se fosse à uns anos a traz lá tinha eu ido à caça, mas agora já me desiludi, caça "miúda" não é comigo, caça só caça grossa, também já não como atirador, mas "simplesmente" com os cães.
Que gozo me dá ver os cães a "bailar" com os javalis, ou a correr com os veados...
Ontem fomos a um "gancho", fui com o Nando, levei apenas dois cães, dois "maçaricos" nestas andanças, claro que não fizeram nada, apenas havia veados na mancha, foram corridos pelos cães do Nando, nas portas só "nabos", não mataram nada, o que quer dizer que continuam vivos os pares para a dança... salve-se isso...
Agora é aguardar pelas montarias a sério...
Abriu a caça, hoje foi o primeiro dia, se fosse à uns anos a traz lá tinha eu ido à caça, mas agora já me desiludi, caça "miúda" não é comigo, caça só caça grossa, também já não como atirador, mas "simplesmente" com os cães.
Que gozo me dá ver os cães a "bailar" com os javalis, ou a correr com os veados...
Ontem fomos a um "gancho", fui com o Nando, levei apenas dois cães, dois "maçaricos" nestas andanças, claro que não fizeram nada, apenas havia veados na mancha, foram corridos pelos cães do Nando, nas portas só "nabos", não mataram nada, o que quer dizer que continuam vivos os pares para a dança... salve-se isso...
Agora é aguardar pelas montarias a sério...
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Mais vale tarde que nunca...
É outono, as folhas começam a cair, a natureza começa a empalidecer...
E eu? ando feliz, finalmente redescobri a minha primeira namorada, a sério, a Maria João.
O que eu já tinha procurado... finalmente...
Se os ditados estão certos... é...
Mel do fundo... vinho do meio...café do cimo...
Amores? Não há amor como primeiro...(?)
Quarenta anos é muito tempo...
Já mudamos de século, tivemos uma revolução, entramos para a Europa, tanta coisa mudou...
Nem tudo muda, o Natal é a 25 de Dezembro, o dois continua a vir antes do três, a morte ainda é coisa certa... porque não hão-de ficar mais coisas imutáveis?...
Fiquei feliz também por saber que já cumpriu a missão dela...
Formou-se, deu aulas de Português (felizes dos alunos...) e... este ano aposentou-se...
Parabéns Maria João, chegaste onde eu não consegui ir...e por isso te perdi...
Sofri muito, muito na altura (só na altura???...), mas mereci sofrer...
Querias que eu tirasse um curso, eu preferi a parodia... os teus pais tinham razão, só um homem formado te merecia, eu não lutei quando deveria lutar...
Já sei que temos agora mais coisas em comum: cada um de nós tem duas filhas maravilhosas...
As tuas lindas como a mãe, as minhas a carinha do pai... um encanto...
Eu apanhei cada castigo por tua causa...
Um dia vinha de ferias do Algarve, (sempre tive a mania que um dia te encontrava em Armação de Pera...tontices minhas...) e pensei, que desculpa vou arranjar para parar em Sousel?...
Deus não dorme, e a meia dúzia de kms de Sousel, rebenta um pneu do atrelado do barco...
Como de costume não trazia pneu de reserva, lá vou de boleia até Sousel arranjar o dito cujo...
Não, não tive coragem de perguntar por ti... e se te encontrasse... e depois...
Também não tive coragem quando passei á tua porta, vinha de Elvas de treinar o rally "Montes Alentejanos"... ficou para quando fosse correr, dava mais nas vistas... só que tinha que vir a primeira crise energética para estragar os meus planos... não houve rally...
Tudo contra mim...
Agora aqui estou, como diria o Juan Manuel Serrá... "cosas de vierros"...
Estou contente e feliz... isso é que interessa...
Amanhã é outro dia...
E eu? ando feliz, finalmente redescobri a minha primeira namorada, a sério, a Maria João.
O que eu já tinha procurado... finalmente...
Se os ditados estão certos... é...
Mel do fundo... vinho do meio...café do cimo...
Amores? Não há amor como primeiro...(?)
Quarenta anos é muito tempo...
Já mudamos de século, tivemos uma revolução, entramos para a Europa, tanta coisa mudou...
Nem tudo muda, o Natal é a 25 de Dezembro, o dois continua a vir antes do três, a morte ainda é coisa certa... porque não hão-de ficar mais coisas imutáveis?...
Fiquei feliz também por saber que já cumpriu a missão dela...
Formou-se, deu aulas de Português (felizes dos alunos...) e... este ano aposentou-se...
Parabéns Maria João, chegaste onde eu não consegui ir...e por isso te perdi...
Sofri muito, muito na altura (só na altura???...), mas mereci sofrer...
Querias que eu tirasse um curso, eu preferi a parodia... os teus pais tinham razão, só um homem formado te merecia, eu não lutei quando deveria lutar...
Já sei que temos agora mais coisas em comum: cada um de nós tem duas filhas maravilhosas...
As tuas lindas como a mãe, as minhas a carinha do pai... um encanto...
Eu apanhei cada castigo por tua causa...
Um dia vinha de ferias do Algarve, (sempre tive a mania que um dia te encontrava em Armação de Pera...tontices minhas...) e pensei, que desculpa vou arranjar para parar em Sousel?...
Deus não dorme, e a meia dúzia de kms de Sousel, rebenta um pneu do atrelado do barco...
Como de costume não trazia pneu de reserva, lá vou de boleia até Sousel arranjar o dito cujo...
Não, não tive coragem de perguntar por ti... e se te encontrasse... e depois...
Também não tive coragem quando passei á tua porta, vinha de Elvas de treinar o rally "Montes Alentejanos"... ficou para quando fosse correr, dava mais nas vistas... só que tinha que vir a primeira crise energética para estragar os meus planos... não houve rally...
Tudo contra mim...
Agora aqui estou, como diria o Juan Manuel Serrá... "cosas de vierros"...
Estou contente e feliz... isso é que interessa...
Amanhã é outro dia...
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Hoje dia 23 de Junho de 2008, faz um ano que comecei a sentir dores na barriga, não, não eram dores de parto, mas sim fortes como o raio que as partam...
Como estamos num pais de brincadeira, fui ás urgencias em Proença, onde uma médica me vaticinou "São gazes..." a seguir envia-me para Castelo Branco, lá um médico, já de avançada idade e certamente experiência confirma, gazes ou apêndice... feitas analises apêndice não é... novo vaticínio... volte para casa que isso passa...
Para casa vim eu, mas as dores também... agora ainda maiores... volto ao Centro de Saúde de Proença, volta a Castelo Branco, mais analises e nada de conclusões...
As tantas aparece o Vítor da Riscada (Fratel) tinha caído de moto, fez uma rotura de ligamentos e ia ser operado. Resolvi, na minha cadeira de rodas ir dar-lhe apoio, sorte a minha um cirurgião que estava para o operar, pergunta-me o que tenho, lá volto a explicar tudo, e ouço a sentença (esta não foi de morte, mas de vida...) vou opera-lo já... fiquei aterrado, operar-me? Eu já estava para tudo, as dores eram enormes, que remedio... vamos a isso...
Quando acordei, tudo me doia, mas estava vivo...lentamente recupereie cá vou indo...
Já la vai um ano, quem diria...
Lembro-me com algum receio da data...
Como estamos num pais de brincadeira, fui ás urgencias em Proença, onde uma médica me vaticinou "São gazes..." a seguir envia-me para Castelo Branco, lá um médico, já de avançada idade e certamente experiência confirma, gazes ou apêndice... feitas analises apêndice não é... novo vaticínio... volte para casa que isso passa...
Para casa vim eu, mas as dores também... agora ainda maiores... volto ao Centro de Saúde de Proença, volta a Castelo Branco, mais analises e nada de conclusões...
As tantas aparece o Vítor da Riscada (Fratel) tinha caído de moto, fez uma rotura de ligamentos e ia ser operado. Resolvi, na minha cadeira de rodas ir dar-lhe apoio, sorte a minha um cirurgião que estava para o operar, pergunta-me o que tenho, lá volto a explicar tudo, e ouço a sentença (esta não foi de morte, mas de vida...) vou opera-lo já... fiquei aterrado, operar-me? Eu já estava para tudo, as dores eram enormes, que remedio... vamos a isso...
Quando acordei, tudo me doia, mas estava vivo...lentamente recupereie cá vou indo...
Já la vai um ano, quem diria...
Lembro-me com algum receio da data...
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Coisas de que eu gosto...
Gosto acima de tudo das minhas filhas e dos meus netos.
A minha familia é unica, a melhor do mundo...
Gosto de ter "amigos" mas amigos mesmo, daqueles a quem confiamos as nossas coisas + intimas, em quem descarregamos aquele segredo que + ninguem sabe...
O amigo que esta sempre ali, são raros mas ainda existem...
Na tropa, na guerra existiam amigos destes, quantas vezes a nossa vida lhes estava entregue? Era + facil aqui arranjar destes amigos, eramos + nós como na realidade somos...
Não abundam, mas ainda existem por aí... para os encontrar é preciso darmo-nos primeiro!...
Gosto da caça, é isso gosto da caça, já não gosto de matar, mas sim ver a caça em liberdade.
Da-me gozo ir com os cães, correr os veados, ve-los dançar com os javalis e, javali morto já não dança...
Gosto de comer carne da caça e, porque não confessar? ás vezes ainda peco...
Gosto de escrever.
Adoro brincar com as palavras, creio que esta será uma das melhores formas de comunicar.
Quando escrevia para os jornais adorava pegar num tema, abana-lo dar-lhe 2 murros e espreme-lo para ver o que saia... sempre saía alguma coisa...
Comecei a publicar no jornal " O cruzeiro da juventude" a historia da minha ida à guerra, acabou em livro que com um amigo editei...
Gosto acima de tudo das minhas filhas e dos meus netos.
A minha familia é unica, a melhor do mundo...
Gosto de ter "amigos" mas amigos mesmo, daqueles a quem confiamos as nossas coisas + intimas, em quem descarregamos aquele segredo que + ninguem sabe...
O amigo que esta sempre ali, são raros mas ainda existem...
Na tropa, na guerra existiam amigos destes, quantas vezes a nossa vida lhes estava entregue? Era + facil aqui arranjar destes amigos, eramos + nós como na realidade somos...
Não abundam, mas ainda existem por aí... para os encontrar é preciso darmo-nos primeiro!...
Gosto da caça, é isso gosto da caça, já não gosto de matar, mas sim ver a caça em liberdade.
Da-me gozo ir com os cães, correr os veados, ve-los dançar com os javalis e, javali morto já não dança...
Gosto de comer carne da caça e, porque não confessar? ás vezes ainda peco...
Gosto de escrever.
Adoro brincar com as palavras, creio que esta será uma das melhores formas de comunicar.
Quando escrevia para os jornais adorava pegar num tema, abana-lo dar-lhe 2 murros e espreme-lo para ver o que saia... sempre saía alguma coisa...
Comecei a publicar no jornal " O cruzeiro da juventude" a historia da minha ida à guerra, acabou em livro que com um amigo editei...
segunda-feira, 17 de março de 2008
Como apareci...
Nasci ainda o século passado não ia a meio na Vila de Proença a nova no mês de Novenbro e no dia 14, tinham acabado a II guerra mundial para eu poder nascer em paz...
Ninguém me perguntou se queria nascer, não fui dado nem achado. Vens ao mundo e pronto toca a aguentar, afinal usos e costumes que o passar dos séculos ainda mantém...
Fui um puto algo previlegiado, tinha brinquedos, o que era uma raridade na altura, todos os meses as anginas me atacavam e, já era cliente assiduo do dentista... de tal meneira que lhe ferrei tal dentada, que quase 20 anos depois ele quando soube quem eu era ainda sentia dores no dedo e vontade de me oferecer dois açoites...
A verdade é que para deixar que me tratassem (?) dos dentes ganhei um grande brinquedo, um triciculo, coisa rara na altura e quase desconhecida em Proença. Lá se me foi o sossego embora e vieram umas lambadas, dadas pelos outros putos, anciosos de experimentar tal maquina...
Depois comecei a chamada vida de estudante, estudar é que não era comigo. Na primaria a coisa ainda andou bem, mas no liceu foi logo no 1º ano a cair, depois foi um correr de colegios e de escorregadelas de ano, comecei a gostar mais da ginastica e a ser mais para a cambalhota...
Interrompi a minha brilhante carreira de estudante para ir salvar o bom nome da patria na guerra de africa e, lá fui para Angola cumprir a minha missão, nunca descurando a ginastica e as minhas famosas e gostosas cambalhotas...
Consegui safar-me são e salvo, pois fui sempre tratando deste corpinho para não se estragar e quando o frigorifico não trabalhava e não arrefecia as botijas, metia-o em vinha d'alho...
Já velho...e tonto... resolvi desatar a contar historias daquele tempo, tenho-as em livro...
Depois da tropa, vim trabalhar para a CP (comercio do Pai).
Se soubesse o que sei hoje tinha apanhado outro comboio...
Como homem curioso, casei-me apesar dos avisos dos meus amigos...
Depois de casar é que descobrimos que afinal havia sempre outra melhor... mas se casassemos com outra era igual...
Cá vou andando com a mesma, mudar para quê...
Tive uma industria que só produziu duas unidades, mas de alta qualidade! as minhas filhas...
Ninguém me perguntou se queria nascer, não fui dado nem achado. Vens ao mundo e pronto toca a aguentar, afinal usos e costumes que o passar dos séculos ainda mantém...
Fui um puto algo previlegiado, tinha brinquedos, o que era uma raridade na altura, todos os meses as anginas me atacavam e, já era cliente assiduo do dentista... de tal meneira que lhe ferrei tal dentada, que quase 20 anos depois ele quando soube quem eu era ainda sentia dores no dedo e vontade de me oferecer dois açoites...
A verdade é que para deixar que me tratassem (?) dos dentes ganhei um grande brinquedo, um triciculo, coisa rara na altura e quase desconhecida em Proença. Lá se me foi o sossego embora e vieram umas lambadas, dadas pelos outros putos, anciosos de experimentar tal maquina...
Depois comecei a chamada vida de estudante, estudar é que não era comigo. Na primaria a coisa ainda andou bem, mas no liceu foi logo no 1º ano a cair, depois foi um correr de colegios e de escorregadelas de ano, comecei a gostar mais da ginastica e a ser mais para a cambalhota...
Interrompi a minha brilhante carreira de estudante para ir salvar o bom nome da patria na guerra de africa e, lá fui para Angola cumprir a minha missão, nunca descurando a ginastica e as minhas famosas e gostosas cambalhotas...
Consegui safar-me são e salvo, pois fui sempre tratando deste corpinho para não se estragar e quando o frigorifico não trabalhava e não arrefecia as botijas, metia-o em vinha d'alho...
Já velho...e tonto... resolvi desatar a contar historias daquele tempo, tenho-as em livro...
Depois da tropa, vim trabalhar para a CP (comercio do Pai).
Se soubesse o que sei hoje tinha apanhado outro comboio...
Como homem curioso, casei-me apesar dos avisos dos meus amigos...
Depois de casar é que descobrimos que afinal havia sempre outra melhor... mas se casassemos com outra era igual...
Cá vou andando com a mesma, mudar para quê...
Tive uma industria que só produziu duas unidades, mas de alta qualidade! as minhas filhas...
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